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Lisboa, 24 de outubro de 2023 (terça-feira)

  • Foto do escritor: David Baptista Farto
    David Baptista Farto
  • 24 de out. de 2023
  • 1 min de leitura

Dia traiçoeiro de chuva, daqueles em que de manhã, quando saímos de casa para os nossos afazeres, sejam eles o essencial ganha-pão, levar os garotos à escola ou ir aquela consulta marcada há meses, não se percebe o mais pequeno indício que permita formar uma suspeita que dali a horas, tem dias em que se trata de uma questão de minutos, são mesmo assim as coisas da meteorologia, às vezes faz sol, nublado outras vezes, por vezes as duas coisas em simultâneo, o céu vai desabar em água, algumas ruas transformar-se-ão em autênticos riachos, os vidros ficarão baços pelas gotas que batem, furiosamente, em rajadas, nas janelas, enfim, que o dilúvio cairá em cascata, sem apelo nem agravo, sob as nossas cabeças. Uns dirão que é preciso, que já fazia falta, outros dirão que já chega, raras são as pessoas que se dão por satisfeitas com aquilo que têm. Oxalá amanhã não chova tanto.

 
 
 

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©David Baptista Farto

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